domingo, 21 de maio de 2017

Aulas 9 e 10 - Vigilância de Portos, aeroportos e Fronteiras

Quais os componentes do controle sanitário da Política de Aeroportos e Fronteiras?

Quais potenciais e limites que você enxerga dentro dos procedimentos de biossegurança?

Sala de crise: qual sua estrutura? Qual sua função?

Como funciona a parceria do Município de Guarulhos com a Vigilância Sanitária aeroportuária?

Que carências vocês enxergam na sala de refugiados? Que acompanhamento de atenção primária e de estrutura pode melhorar a vida dos refugiados?

Quais os perigos aos quais estamos expostos quando acolhemos algum refugiado? Quais limites vocês enxergam para a política brasileira de refugiados?

Qual projeto de vigilância vocês desenvolveriam para o aeroporto?





Um comentário:

  1. Grupo: Letícia Tizeu, Letícia Malagutti, Gabriela Murizine, Felipe Daiko, Rodrigo Meirelles e Thiago Henrique.
    O controle sanitário da Política de Aeroportos e fronteiras está diretamente associado a uma série de instituições em diversos níveis diferentes de autoridade. Especificamente no aeroporto de Guarulhos, que conhecemos, o controle sanitário é composto pela ANVISA e pela administradora do aeroporto, GRU Airport. Em alguns casos específicos, podem contar também com a interferência da Receita Federal e da Polícia Federal.
    Há uma preparação para eventuais situações de emergência que envolvem todos os aspectos relacionados ao aeroporto e ao passageiro. Nessas situações, as autoridades responsáveis se reúnem na chamada “sala de crise” para gerenciar os problemas. Estão envolvidos nestas negociações, geralmente, representantes da ANVISA, da concessionária do aeroporto, policiais, políticos, jornalistas etc. Toda estrutura desta sala e, também, do aeroporto (como um terminal de passageiros separado e com ar condicionado independente das outras instalações) é cuidadosamente planejado para evitar ou gerenciar situações de risco, contaminação, isolar possíveis situações de perigo que possam ser transmitidas e conter essas ameaças.
    Contudo, notamos que há algumas fendas nas políticas e tratativas com refugiados. O aeroporto de Guarulhos não dispõe de ambiente adequado para dar lugar aos inadmitidos quando estão em tratativa com a imigração do país para conseguir sua entrada e permanência. Além de condições estruturais ruins, quando um inadmitido consegue refugio no país, não há políticas que se mostrem efetivas quando ao apoio e inserção social desse indivíduo. As políticas de refugiados atuais se limitam a conceder autorização para entrada no país e permanência em seu território, mas não oferece auxílio ou incentivo para participação desses refugiados em atividades que possam contribuir ou assegurar de alguma forma sua qualidade de vida.
    Quanto à entrada de itens do âmbito da ANVISA no país – como materiais cirúrgicos, amostras biológicas, medicamentos, etc. – é notável que há acompanhamento diligente do que é transportado como carga, porém, o que é transportado por viajantes como bagagem é inspecionado por seleção aleatória de pessoas. Essa randomização do processo de inspeção de bagagens abre precedente para que pessoas possam transportar itens de ameaça à saúde pública e, devido ao sistema de inspeção, essa ameaça pode não ser detectada.

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