sexta-feira, 5 de maio de 2017

Aula 7 - intersetorialidade

Olá!

A aula de hoje foi sobre intersetorialidade. O prof Marco apresentou a figura abaixo e algumas questões foram levantadas, conforme a seguir:



- Qual o conceito de intersetorialidade?
- Os alunos estão de acordo com a proposta? Que alternativas podem ser apontadas?
- Que arranjos intersetoriais são necessários para alcançar cada um dos 17 objetivos da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável?
- Qual a relação podemos fazer entre cada um dos objetivos e seus indicadores?
- Como a saúde se insere nesse contexto? Como cada um dos setores se relaciona com a saúde?
- Qual a relação entre a intersetorialidade e a saúde pública?
- Como articular cada um dos setores para o enfrentamento das questões de saúde pública? São necessários apenas profissionais da saúde?

Até mais!

Obs. Para consulta dos indicadores segue o link: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

9 comentários:

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  2. 1) A intersetorialidade designa a junção dos diversos setores de saúde que visam promover a saúde por meio da prevenção e proteção através de políticas públicas, que por sua fazem uma articulação com o objetivo de melhorar as condições de saúde da população.
    2)
    3) Pelo que entendi, os arranjos intersetoriais seriam as medidas para a promoção do desenvolvimento sustentável, para isso é preciso de Parceria Global revitalizada e reforçada e de meios de implementação comparativamente ambiciosos, que facilitará um envolvimento global intensivo em apoio à implementação de todos os Objetivos e metas, reunindo governos, sociedade civil, setor privado, o Sistema das Nações Unidas e outros atores e mobilizando todos os recursos disponíveis.
    4)
    5)A saúde se insere nesse contexto da maneira que seguindo todos esses objetivos, como o fim da pobreza e a fome e outros 15 objetivos propostos, pode-se dizer que se está promovendo a saúde e prevenindo.
    6) A relação com a intersetorialidade e a saúde pública é que nessa área é muito importante o desenvolvimento de várias políticas públicas que elaborem ações de promoção da saúde.
    7) Para articular cada um dos setores para enfrentar as questões de saúde pública é preciso ter um consenso geral com equipes de profissionais de saúde, mas também com o Estado e o município, tendo o envolvimento de profissionais como os secretários da saúde, pessoas envolvidas no campo da sociologia para compreender as questões sociais na saúde (o que é fundamental).

    Eu queria avisar que como não fui nessa aula por estar em Campinas no dia, não pude dar respostas mais elaboradas, as respostas que dei são de base no meu conhecimento que adquiri em outras aula e um pouco da leitura anexa no link dos indicadores dado acima. Espero que esteja compreensível e bom.

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  3. Tem algumas questões que não consegui entender, portanto, deixei em branco para poder pedir uma melhor explicação.

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  4. Tem algumas questões que não consegui entender, portanto, deixei em branco para poder pedir uma melhor explicação.

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  5. A intersetorialidade foi apreendida como a integração de vários setores sem, no entanto, deixar de lado as especificidades de cada área e seus saberes. A intersetorialidade busca ir além das ações fragmentadas e atingir um único objetivo, através da articulação entre os setores envolvidos e seus atores, e com tal conseguir atingir resultados melhores em suas ações.
    A agenda apresentada em aula possui 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas e, é “um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Reconhecemos que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.” (Transformando Nosso Mundo : A Agenda 2030 para o Desenvolvim ento Sustentável. < https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ >)
    A proposta da agenda é necessária e de grande importância porém acreditamos que haja uma necessidade maior ainda de se observar as especificidades de cada país e as propostas de objetivos mesmo pelos próximos 15 anos, porque nos parecem utópicas levando em consideração metas generalistas para locais com realidades tão discrepantes. Talvez de alguma forma se fizessem necessárias adequações no texto da própria agenda para que essa sensação de utopia e exclusão de alguns fosse dirimida.
    Ao longo da aula foram analisados os OBJETIVOS de 13 a 17, que são respectivamente:
    ● Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos;
    ● Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos
    para o desenvolvimento sustentável;
    ● Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir
    de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
    degradação da terra e deter a perda de biodiversidade;
    ● Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,
    proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes,
    responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
    ● Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o
    desenvolvimento sustentável
    Pudemos perceber a necessidade da intersetorialidade para que ações em prol das metas se concretizem e pudemos identificar alguns setores que poderiam estar envolvidos, em comum, em todos os objetivos e são eles: o Estado, o privado e as ONGs e em cada um deles seus “sub-setores” , como por exemplo Ministérios e Secretarias no caso do Estado, e seus respectivos atores. Após discussão em grupo foi aberta uma roda de conversa com toda sala e através dos outros grupos, que analisaram os demais objetivos da agenda, consolidando nossa análise.
    Como aprendido desde o início do nosso curso de graduação a saúde não se limita à não doença, é conceituada pela própria OMS como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”, sendo assim todos os objetivos da agenda tem relação direta com a saúde e sua integralidade, o meio ambiente, a educação, o acesso aos serviços de saúde, a economia, produção/trabalho e questões sociais, resumindo de forma sucinta as áreas envolvidas com a saúde e abarcadas pela agenda, e para atuar sobre as metas estabelecidas se faz necessária a participação de todos os profissionais destas áreas e não exclusivamente do profissional da saúde, cabe a todos, cada qual em seu saber interagir para produzir um processo de trabalho de qualidade para a população que é o objeto de interesse da saúde pública. A integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas através do envolvimento das diferentes áreas que tenham repercussão na promoção, proteção e reabilitação da saúde e qualidade de vida dos indivíduos, assegurando assim a intersetorialidade.
    Integrantes: Patrícia, Angélica, Fernanda, Ana Paula, Michel e Aline Novaes.

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  6. MANDALA
    Grupo: Sarah, Monica e Carina
    Nessa mandala a saúde entra como prevenção e promoção e através dela, faz-se as politicas públicas necessárias para tentar sanar problemas de questões socioeconômicas, violências e barbaridades de maneira global. Entendemos que a base para essas propostas é a educação de forma geral, pois é através dela que a sociedade cria seus próprios conceitos e ter mais humanização uns com os outros.
    Discutimos também algumas propostas de como atingir essas metas, mas muitas delas parecem utopias, metas inalcançáveis por questões até culturais, como por exemplo, no caso da mutilação das genitálias femininas em alguns países do oriente médio, e então outras questões foram levantadas: será que as mulheres estão de acordo já que é algo ensinado e cultivado pela cultura do país? Essas mulheres em geral nao tem empoderamento, mas e se tivessem diriam não, enfrentariam? Até que ponto isso é cultura de fato ou e uma violencia aceita pela sociedade? Então por essas e outras questões, torna-se muito difícil pensar em estratégias de sanar algumas das metas propostas pela mandala da OMS.

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  8. A Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir do ano de 2015, estipulou novos objetivos do milênio para todos os países. Em relação a esses objetivos há diversos debates que os atravessam; como existe e se sim, o que é a intersetoralidade na prática? O tema saúde deveria entrar em apenas um objetivo especifico ou é resultado da articulação entre objetivos?
    A intersetoralidade, ou seja, articulação entre todos os setores possíveis para existir requer um grande esforço e consiste na prática em um grande desafio, pois é atravessada por diversos interesses. A formulada “mandala” por assim dizer da OMS com os novos 17 objetivos a serem alcançados é um retrato e ao mesmo tempo um recorte de ações concretas. Para acontecerem é necessário considerar macro setores como público, privado e não governamental.
    Quando nos referidos a estes macrossetores e como funcionam na pratica partimos para um entendimento mais realista das possíveis barreiras ou auxílios para o alcance desses objetivos. A intersetoralidade que acontece na vida real nem sempre objetiva a melhoria da qualidade de vida, portanto da saúde das populações. No sistema capitalista neoliberal que vivemos quando grandes empresas de diferentes setores como a Monsanto® e Bayer® articulam e realizam uma fusão, estes objetivos estão mais distantes de serem alcançados.
    Apesar disso, quando um estado democrático que defende e assegura o interesse publico e estatal de direito realiza suas funções através de regulação, gestão, planejamento, análise, formulação de políticas públicas, entre outras ações esses objetivos estão mais perto de serem alcançados e o mais importante, consolidados. Essas ações e principalmente uma forma de organização social coerente podem chegar mais perto do que se considera uma intersetoralidade benéfica.
    Grupo: Amanda Freitas; Beatriz Lacerda; Gabriela Bordon; Kassia Queiroz; Lucas Pires e Nayara Rael.

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  9. A Organização Mundial da Saúde (OMS) pautou objetivo a serem seguidos por diversos para a promoção da saúde mundial. São diversos os objetivos, que atravessam variados campos de atuação. Para que esses objetivos sejam alcançados é necessário que haja intersetorialidade. Analise conjunta de diversos setores para uma tomada de decisão conjunta e concisa acerca do plano para a saúde.
    A intersetorialidade é conhecida também pela articulação entre poder publico e privado, que também é chamado de parceria publico-privada (PPP). Tal iniciativa tem feito surgir muitos debates sobre a sua legitimidade. Em regras gerais, quando há uma PPP, o setor publico assume os riscos do projeto e o setor privado custeia a ação e fica com os ganhos. Na sua lógica de lucro o setor privado desenvolve as suas ações naquilo que for mais rentável. Desta forma, a promoção da saúde, objetivos para a saúde mundial não pode depender da iniciativa privada.
    O 4° item do gráfico, por exemplo, sobre educação de qualidade. Tal objetivo teria um viés totalmente diferente se fosse administrado pela Estácio por exemplo. Da mesma forma que trabalhar o item 2 de fome zero em conjunto o poder publico e uma grande industria de soja. Seria um erro de analise da questão, pois se trata de objetivos que visam as pessoas num todo. Tais objetivos não podem ser reféns, portanto, da obtenção unicamente do lucro.

    Em contrapartida, a intersetorialidade entre áreas de atuação se torna fundamental. Analisar a fome no mundo, não é um problema só da saúde, mas também da geografia, as relações internacionais, da nutrição, etc. Nesse ponto, a intersetorialidade se torna muito necessária.

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